O exército do Líbano afirmou neste sábado (2) que responderá de modo "firme" a qualquer ataque em seu território, depois de extremistas sírios matarem dois soldados e dois civis em Arsal, na fronteira entre os dois países.
"O que aconteceu hoje é um dos episódios mais perigosos que o Líbano enfrentou porque demonstra que estão preparando ataques contra o país e contra o exército há algum tempo", disseram as Forças Armadas.
No comunicado afirmaram que impedirão "as tentativas de transformar o território libanês em palco para crimes, operações terroristas, assassinatos e sequestros".
A nota explicou que os agressores eram de "várias nacionalidades" e capturaram soldados de segurança com o objetivo de trocá-los depois por "detidos perigosos".
"Não aceitaremos que nossos filhos sejam tomados como reféns e não nos calaremos diante de nenhuma agressão contra o exército e os moradores de Arsal", acrescentou.
Pelo menos dois soldados e dois civis morreram quando tentavam se defender dos ataques de combatentes jihadistas sírios contra uma delegacia de polícia e postos militares em Arsal.
A tensão disparou em Arsal após a detenção hoje pelo exército libanês de Amre Ahmad Yoma, dirigente da Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria.
Os combates coincidem com a morte de pelo menos 50 combatentes jihadistas, entre eles da al Nusra, desde ontem em emboscadas do forças do regime sírio na região de Al Qalamoun, na fronteira com o Líbano.
Arsal, de maioria sunita e simpática aos rebeldes sírios, é frequentemente alvo de bombardeios do regime sírio, que acredita que eles se refugiam ali.
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