Um fazendeiro da Cisjordânia foi morto nesta sexta-feira (29) ao acionar um explosivo em seu caminho para o trabalho, informou um policial palestino. O homem, de 24 anos, morreu a oeste da cidade de Jenin, vítima de um dispositivo identificado como uma mina israelense, segundo o policial, que falou sob condição de anonimato.
O Exército de Israel utilizou no passado a área como um campo de treinamento. Os militares israelenses negaram que haja minas de sua propriedade na região, mas disseram que na área há minas jordanianas, deixadas na época em que a Jordânia controlou a Cisjordânia, antes de Israel tomar o território, em 1967.
Os militares israelenses controlam a Cisjordânia, mas a polícia leal ao moderado presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, tem autoridade limitada sobre algumas áreas.
Olmert
A polícia interrogou pela sétima vez o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, nesta sexta-feira. O primeiro-ministro está envolvido em vários casos de corrupção. As suspeitas levaram a que o político anuncie que deixará o poder em setembro para se defender - Olmert afirma ser inocente.
Também nesta sexta-feira, o governo israelense e as autoridades palestinas confirmaram que Olmert e Abbas realizarão um encontro para discutir a paz, no domingo.
Os dois lados já afirmaram que não será possível chegar a um acordo até o fim do ano. As negociações foram dificultadas pelas suspeitas sobre Olmert e pela tomada do poder na Faixa de Gaza pelo Hamas, desde junho do ano passado. As informações são da Associated Press.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia