Um policial tailandês foi morto e sete pessoas ficaram feridas, inclusive cinco policiais, numa série de disparos e explosões num importante bairro comercial de Bangcoc na madrugada de sábado (horário local).
A polícia suspeita que granadas tenham sido usadas nos incidentes, ocorridos depois da 0h (hora local; começo da tarde no Brasil) na região da rua Silom, onde há intensa presença de seguranças por se tratar de uma área com grande concentração de hotéis e bares frequentados por turistas.
A região fica próxima à entrada do acampamento fortificado montado há quatro semanas por manifestantes contrários ao governo, ditos "camisas vermelhas."
Os incidentes devem reavivar a tensão na capital, após uma semana de calma, enquanto os manifestantes discutiam a possibilidade de aceitar uma proposta do governo para acabar com os protestos, que já haviam deixado 27 mortos e mais de mil feridos, além de afugentar investidores e turistas.
A principal proposta do primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva é de dissolver o Parlamento em setembro e realizar eleições em 14 de novembro. Os manifestantes exigiam eleições imediatas.
"Ainda não estamos cancelando os protestos", disse à Reuters o dirigente oposicionista Jaran Ditapichai após reunião da cúpula do movimento. "Temos uma proposta para Abhisit e vamos sentar para conversar sobre ela com mais detalhes depois."
Os "camisas vermelhas" são seguidores do ex-premiê Thaksin Shinawatra, um milionário populista deposto pelos militares em 2006. Os protestos expõem as profundas divisões entre as classes pobres, de origem rural, e a elite da capital.
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