Policiais isolaram a Universidade do Cairo e procuram outras bombas| Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

Uma série de explosões do lado de fora da Universidade do Cairo, nesta quarta-feira, matou duas pessoas, incluindo um general da polícia, disseram autoridades de segurança, no mais recente ataque de militantes em uma insurgência que cresce rapidamente.

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Não houve reivindicação imediata de responsabilidade, mas militantes islâmicos realizaram várias operações contra as forças de segurança desde que o Exército depôs o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, em julho, após protestos em massa contra ele.

A insurgência ameaça a segurança da nação árabe mais populosa antes da eleição presidencial de maio, bem como a vital indústria turística do Egito.

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Duas bombas, plantadas entre as árvores do lado de fora da universidade, mataram o policial e feriram outros cinco membros das forças de segurança que vigiavam as instalações, disse o ministério.

Pouco depois, uma terceira explosão matou uma pessoa, disseram agentes de segurança.

De acordo com uma testemunha, pessoas gritavam e corriam após o ataque e o pânico tomou conta das ruas e do campus localizado em uma área de luxo perto do zoológico de Giza.

A polícia ainda encontrou uma quarta bomba na área.

"Esperamos problemas no longo prazo. Como a polícia pode nos proteger se não pode proteger a si mesma? Isso não é possível", disse o estudante Mohamed Abdel Aziz do lado de fora da Universidade do Cairo, após as explosões.

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