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"Princesa do povo"

Família real lembra 10 anos da morte de Diana

Brian de Palma no lançamento de seu novo filme no Festival de Cinema de Veneza | Reuters/Gazeta do Povo
Brian de Palma no lançamento de seu novo filme no Festival de Cinema de Veneza (Foto: Reuters/Gazeta do Povo)

Homenagens em Paris e em Londres nesta sexta-feira lembram o décimo aniversário da morte da princesa Diana, admirada por muitas pessoas no mundo inteiro e reverenciada com fascínio em seu país. A cerimônia realizada nesta manhã em uma capela perto do Palácio de Buckingham foi marcada por discursos emocionados. Cerca de 500 convidados participaram da homenagem, entre eles a rainha Elizabeth, o ex-marido de Diana, o príncipe Charles, os filhos William e Harry, além de outros membros da realeza e celebridades, como o cantor Elton John, melhor amigo da princesa.

- Ela sempre será lembrada por seu incrível trabalho público. Mas, para nós, apenas duas crianças, ela foi simplesmente a melhor mãe do mundo - disse, emocionado, o príncipe Harry, que tinha 13 anos quando perdeu a mãe. - Pensamos nela todos os dias.

A segunda mulher de Charles, Camilla, com quem ele teve um caso enquanto ainda estava casado com Diana, e a quem a princesa referia-se como "rotweiller", não participou do evento para evitar polêmicas, apesar de ter sido convidada. Ela anunciou que viajaria para a casa de verão de Charles na Escócia. Já o ex-mordomo de Diana, Paul Burrell, não foi convidado. O jornal "The Times" disse que cerca de 250 cadeiras na capela, que tem capacidade para 700, ficariam vazias.

Entre os ausentes à homenagem em Londres estava também o pai de Dodi al-Fayed, namorado de Diana que morreu junto com a princesa, num acidente de carro em Paris (veja, em vídeo, a reconstituição do acidente). Dono da luxuosa loja londrina Harrods, Mohhamed al-Fayed fez dois minutos de silêncio nesta sexta-feira para lembrar os 10 anos da morte do casal. Ele acusa a família real britânica de ordenar a morte dos dois para evitar que Diana e seu filho se casassem.

As homenagens à princesa já podiam ser vistas na noite de quinta-feira, quando flores, fotos e mensagens foram colocadas nas portas do Palácio de Kensington, residência de Diana em Londres, mas em quantidades bem menores do que há uma década, quando as fortes manifestações de luto emocionaram tanto o país quanto o mundo. Em Paris, algumas pessoas colocaram flores no túnel onde aconteceu o acidente que matou Diana e Dodi.

Diana, que tinha 36 anos quando morreu, na manhã de 31 de agosto de 1997,ainda é lembrada como a princesa do povo na Grã-Bretanha e em outras partes do mundo. Dez anos depois de sua morte, ela, que já foi a mulher mais fotografada do mundo, continua sendo tema constante de discussões e debates, bem como de polêmica e especulação sobre sua vida e circunstâncias exatas da morte.

A homenagem religiosa desta sexta-feira foi transmitida ao vivo por TVs ao redor do mundo. Além das declarações dos príncipes William e Harry, a irmã de Diana, Sarah McCorquodale, também falou aos presentes na capela.

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