Vários familiares dos passageiros chineses do voo MH370, da Malaysian Airlines, que desapareceu no dia 8 de março, invadiram nesta quarta-feira (19) para exigir respostas a sala de imprensa onde autoridades malaias faziam um pronunciamento.
"Por favor, me diga onde está meu filho, onde se encontra", gritou em mandarim, entre lágrimas, uma familiar, antes de ser retiradas da sala de um hotel em Sepang, perto do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, informou o jornal "Malaysian Insider".
O grupo, que marchou de um hotel próximo com um cartaz no qual exigia respostas ao governo da Malásia, foi desalojado à força pela polícia, que formou um cordão para evitar que os parentes fossem entrevistados pelos jornalistas.
Familiares dos passageiros chineses que estavam a bordo do voo desaparecido ameaçaram ontem em Pequim realizar uma greve de fome até que as autoridades malaias deem informação convincentes sobre o paradeiro do voo.
O avião desapareceu do radar 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, entre elas 154 cidadãos chineses.
Uma equipe internacional procura a aeronave desaparecido em dois corredores, um ao norte e outro ao sul do ponto onde os radares o situaram pela última vez, uma ampla operação que inclui regiões desde a Ásia Central ao oceano Índico.
O governo chinês demonstrou em diversas ocasiões contrariedade diante da gestão da crise pela Malásia e exigiu uma melhoria na coordenação da busca e o fornecimento de informações verdadeiras.
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