Caracas Familiares de reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), políticos e representantes civis lamentaram ontem a saída de Hugo Chávez do processo de negociação com o governo colombiano para a soltura dos seqüestrados.
Marleny Orjuela, presidente da Asfamipaz que reúne parentes de policiais e militares reféns afirmou que está planejando um protesto na Praça Bolívar, em Bogotá, para pedir a restauração da mediação do presidente venezuelano.
"Estou triste e decepcionada, disse Orjuela. "Não sabemos mais o que fazer. Acima das razões políticas está a vida dos reféns, e por isso pedimos ao presidente (colombiano, Álvaro Uribe) que reconsidere.
França
O pedido encontrou eco na França, onde o presidente, Nicolas Sarkozy, afirmou por meio de porta-voz que "Chávez é a melhor chance de assegurar a libertação de Ingrid Betancourt e dos demais reféns. Betancourt, política franco-colombiana seqüestrada há mais de cinco anos, é a principal razão do lobby de Sarkozy em prol da troca humanitária.
O presidente da Comissão de Política Exterior do Parlamento venezuelano, Saúl Ortega, culpou "setores militares e da guerrilha aos quais não convém a paz pela derrocada da mediação.