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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) condicionaram a entrega do jornalista francês Roméo Langlois, em poder da guerrilha desde os combates do dia 28 de abril, à abertura de um debate sobre o papel da imprensa ao informar sobre o conflito armado na Colômbia.

A guerrilha impôs este requisito em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (7)através do blog de sua agência de imprensa, a "Anncol".

No domingo, as Farc anunciaram, através de sua conta na rede social Twitter, que o jornalista seria libertado "em breve"."Informamos que o prisioneiro de guerra Roméo Langlois, jornalista francês, em breve será libertado são e salvo", assinala uma das várias mensagens da guerrilha após admitir, em um vídeo divulgado horas antes, que o correspondente estava em seu poder.

Nas imagens, um rebelde que se identifica como "Ancízar" ou "Monazo" revela que a guerrilha mantém Langlois como refém e garante que, apesar de ele ter sido ferido no braço, "está bem de saúde".

O guerrilheiro, que na imagem aparece acompanhado ao fundo por companheiros de luta na selva, indica que a chamada Frente 15 das Farc travou combates por sete horas no último dia 28 de abril no município La Montañita, no departamento do Caquetá.

"Ancízar" ressalta que o jornalista francês - correspondente da emissora "France 24" e do jornal "Le Figaro" na Colômbia - foi capturado "uniformizado de militar" em pleno combate.

"Está em nossas mãos, é prisioneiro de guerra. Está levemente ferido em um braço. Lhe foi prestado o atendimento médico necessário e está fora de perigo", acrescenta o comunicado lido pelo guerrilheiro, datado de 30 de abril.

Na posterior mensagem no Twitter, as Farc assinalam também que após "esclarecer esta situação, acusamos o Exército colombiano por pôr em perigo a vida deste jornalista francês".

Por outra parte, as Forças Militares da Colômbia ofereceram todas as garantias que se requeiram para que a guerrilha das Farc deixe em liberdade o jornalista, garantindo que não há operações de resgate em andamento.

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