O FBI prendeu nesta quarta-feira um homem acusado de planejar um atentado contra o Congresso americano, onde detonaria várias bombas inspirado por sua simpatia ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

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Christopher Lee Cornell, 20 anos, natural de Cincinnati, no estado de Ohio, foi detido hoje sob a acusação de tentativa de assassinato contra funcionários do governo dos Estados Unidos, detalharam as autoridades.

Hoje mais cedo, dentro dos "passos finais" para viajar a Washington para o ataque, Cornell comprou dois rifles semi-automáticos e 600 cartuchos de munição em uma loja em Ohio, apontou o FBI.

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Segundo a rede de televisão "ABC", o suspeito planejava detonar bombas caseiras no Capitólio e abrir fogo contra funcionários e congressistas que fugissem depois das explosões.

O FBI interceptou Cornell pela primeira vez em agosto, depois de um informante comunicar que ele tinha expressado seu apoio à jihad de maneira violenta em uma conta no Twitter sob pseudônimo de "Raheel Mahrus Ubaydah".

Cornell teria ainda publicado declarações, vídeos e outros conteúdos de apoio ao EI.

"Acho que deveríamos empreender a jihad sob nossas próprias ordens e planejar ataques e tudo", escreveu Cornell em mensagem eletrônica enviada ao informante em agosto, segundo o FBI.

"Acho que devemos cumprir e fazer nosso próprio grupo, em aliança com o Estado Islâmico aqui e operações planejadas por nós mesmos", acrescentou.

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Esses ataques já teriam recebido a aprovação do clérigo radical Anwar Awlaki "antes de seu martírio", em referência a morte dele, considerado o cérebro de vários planos terroristas contra os Estados Unidos e que morreu em um ataque aéreo americano em 2011.

As autoridades americanas consideravam Awlaki um líder operacional dentro da Al Qaeda na Península Arábica, o grupo terrorista com base no Iêmen que reivindicou a autoria dos atentados terroristas da semana passada em Paris, que causaram 17 mortes.