A legisladora de direita Keiko Fujimori tem uma pequena vantagem sobre o esquerdista Ollanta Humala para o segundo turno da eleição presidencial peruana do dia 5 de junho, revelou uma pesquisa da empresa Datum nesta quinta-feira.

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O levantamento nacional, publicado pelo jornal Peru 21, mostrou Fujimori com 52,1 por cento dos votos e Humala com 47,9 por cento quando brancos e nulos foram excluídos em uma simulação de voto organizada pelo instituto de pesquisa.

Foi a sexta pesquisa em pouco mais de uma semana na qual Fujimori exibe pequena dianteira em relação a Humala.

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A entrevista com 1.211 pessoas foi realizada no dia 15 de maio e tem margem de erro de 2,8 pontos percentuais.

A pesquisa também indicou que o número de eleitores indecisos pode estar diminuindo, já que 7,6 por cento dos entrevistados declarou que irá votar em branco e 5,2 por cento dos votos será anulado.

A maioria dos levantamentos tem mostrado que até um quinto dos eleitores está indeciso sobre a disputada corrida, que causou volatilidade nos mercados de ações e de câmbio locais.

Os dois candidatos apelam a eleitores mais pobres, embora Fujimori tenha o apoio da comunidade empresarial, ansiosa para ver o crescimento econômico de uma década continuar e temerosa de que Humala possa reverter anos de reformas de livre comércio.

Humala, ex-oficial do exército que liderou uma curta rebelião contra o pai de Keiko, faz campanha como esquerdista moderado, mas assusta os investidores com uma plataforma política que delineia uma abordagem intervencionista.

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Ele diz que seu tipo de nacionalismo fortaleceria um estado fraco para garantir que os benefícios do crescimento econômico alcancem todos os peruanos, e não só elites locais ou empresas estrangeiras. Um terço da população ainda vive na pobreza.

Os mercados peruanos despencaram depois que Humala venceu o primeiro turno de 10 de abril, mas desde então se recuperaram parcialmente à medida que os investidores começaram a apostar na vitória de Fujimori.

Antes dos ganhos mais recentes, o valor de mercado da bolsa do Peru caiu cerca de 18 bilhões de dólares em menos de três semanas, de acordo com a corretora Maximize.