Um filhote de panda gigante nasceu em um zoológico da Bélgica nesta quinta-feira (2), um acontecimento raro para uma espécie ameaçada de extinção que tem menos de 2 mil exemplares no mundo.
O filhote macho e saudável da panda Hao Hao, de 6 anos, e de seu parceiro, Xing Hui, nasceu nas primeiras horas do dia no parque Paira Daiza e causou comoção entre os funcionários.
Dada a raridade do nascimento de pandas (na natureza ou em cativeiro), os tratadores do casal de pandas se emocionaram e até choraram após verem o filhote.
O pequeno panda, rosado e quase sem pelos, pesa apenas 171 gramas e deu um grito alto antes de Hao Hao pegá-lo com a boca, contou o diretor do zoológico, Tim Bouts.
A gravidez “provável” de Hao Hao foi anunciada há duas semanas e causou certo alvoroço. Mãe e filhote passam bem, disse Bouts, mas ainda é “um período arriscado”, dada a alta mortalidade dos pandas em seus primeiros três meses de vida.
O zoológico, onde o casal panda vive desde 2014 mediante um acordo com as autoridades chinesas, cooperou com especialistas da China, país de origem dos animais, para fazer a inseminação artificial da panda.
A entidade ambientalista WWF disse que um levantamento de 2014 só encontrou 1.864 pandas gigantes vivendo em seus habitats naturais, quase o dobro do total no final dos anos 1970 e 17% a mais do que na última década.
O “empréstimo” dos pandas pela China envolve, de forma geral, o pagamento de um “aluguel” pelos animais e costuma ser negociado apenas com países com os quais os chineses têm boa relação – isso é conhecido como a “diplomacia do panda”.
Os filhotes nascidos fora da China também são propriedade dos chineses e, em algum momento, precisam ser devolvidos ao país de origem dos animais.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas