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Foguetes disparados do Líbano atingiram o norte de Israel nesta quinta-feira (8) e deixaram duas pessoas feridas. Israel revidou ao ataque com um bombardeio na área de origem dos ataques.

Ainda não foi confirmado quem lançou os foguetes, mas representantes do movimento islâmico palestino Hamas no Líbano negaram responsabilidade, e a milícia xiita libanesa do Hezbollah não se pronunciou.

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O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, disse que os foguetes atingiram três lugares diferentes na região da Galiléia, ao Norte de Israel.

Fontes da agência de notícias Reuters no Líbano contaram que de três a cinco foguetes foram disparados do Sul do Líbano.

Cinco bombardeios "localizados" já foram feitos por Israel na área do Líbano de lançamento dos foguetes em resposta ao ataque inesperado.

O governo do Líbano condenou os ataques e pediu aos seus serviços de segurança que investiguem o incidente, disse à agência France Presse um funcionário do governo.

Os ataques ocorrem no 13º dia da ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza, que já deixou 702 mortos e 3.100 feridos no território palestino dominado pelo Hamas e matou ao menos 9 israelenses. Proposta de trégua

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A situação humanitária na região é grave, e a comunidade internacional pressiona diplomaticamente os dois lados a aceitarem uma proposta de cessar-fogo feita pelo Egito e pela França.

Diplomatas egípcios esperam conversar nesta quinta-feira (8) com representantes de Israel, do Hamas e da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

A proposta egípcia de cessar-fogo foi lançada após uma reunião entre o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy e ganhou força depois que uma possível resolução do Conselho de Segurança "empacou".

A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse ter pressionado Israel a considerar seriamente o plano de cessar-fogo apresentado em parceria pelo Egito e pela França. Rice falou por telefone com o premiê Ehud Olmert e disse ter analisado a proposta com ele.