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Forças de segurança do Iêmen bloquearam ruas nos arredores da embaixada dos EUA em Sanaa, nesta sexta-feira (14), preparando-se para mais protestos contra um filme considerado insultuoso ao islamismo, um dia depois de manifestantes terem invadido o fortemente blindado complexo e entrarem em confronto com a polícia.

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Centenas de pessoas reuniram-se em uma mesquita perto da embaixada para as orações de sexta-feira na capital iemenita, carregando placas e gritando slogans contra o filme, que retrata o profeta Maomé de uma forma que muitos muçulmanos descreveram como bruta e ofensiva.

"Deportem o embaixador dos Estados Unidos! Morte à América, Morte a Israel", estava escrito em uma das faixas.

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Um soldado em serviço perto da embaixada disse à Reuters que as forças de segurança esperavam que mais manifestantes chegassem após as orações.

A mídia local disse nesta sexta-feira que um grupo de soldados da Marinha norte-americana chegou ao aeroporto internacional de Sanaa na quinta-feira para reforçar a segurança da embaixada. Um porta-voz da missão diplomática em Sanaa não quis comentar as informações.

Pelo menos uma pessoa morreu e 15 ficaram feridas na manifestação de quinta-feira, que começou como uma marcha pacífica mas rapidamente tornou-se violenta, quando manifestantes atiraram pedras e placas antes de atacarem oficiais de segurança e o complexo.

O protesto iemenita veio após a invasão na noite de terça-feira do consulado e abrigo protegido americano em Benghazi, na Líbia, em que o embaixador dos EUA para o país e outros três funcionários norte-americanos foram mortos.

O presidente Barack Obama disse que os responsáveis pelas mortes seriam encontrados e mandou dois navios militares em direção à costa da Líbia.

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Em meio a temores de que os protestos possam se espalhar para países do mundo muçulmano, manifestantes também atacaram a embaixada americana no Egito nesta quinta e sexta-feira.

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