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Entrevista

Obama prevê mais protestos no Oriente Médio, mas diz que EUA "não podem se retirar"

Manifestantes queimam a bandeira americana na cidade de Sadr, que fica a nordeste de Bagdá | Reuters/Wissm al-Okili
Manifestantes queimam a bandeira americana na cidade de Sadr, que fica a nordeste de Bagdá (Foto: Reuters/Wissm al-Okili)
Os manifestantes tentaram invadir a embaixada americana na capital do Iêmen, Sanaa |

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Os manifestantes tentaram invadir a embaixada americana na capital do Iêmen, Sanaa

Manifestantes são dispersados pela polícia do Iêmen durante protestos na embaixada americana em Sanaa |

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Manifestantes são dispersados pela polícia do Iêmen durante protestos na embaixada americana em Sanaa

Policial aponta a arma de gás lacrimogênio para manifestantes nas ruas próximas à embaixada dos EUA no Egito |

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Policial aponta a arma de gás lacrimogênio para manifestantes nas ruas próximas à embaixada dos EUA no Egito

Protesto na cidade de Basra, no Iraque, teve faixas. Na mensagem à frente, lê-se:

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Protesto na cidade de Basra, no Iraque, teve faixas. Na mensagem à frente, lê-se:

Manifestante passa por veículo destruído em uma das ruas que levam à embaixada dos EUA no Cairo, Egito |

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Manifestante passa por veículo destruído em uma das ruas que levam à embaixada dos EUA no Cairo, Egito

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (13), em entrevista exclusiva à Agência EFE, que prevê mais protestos antiamericanos no Oriente Médio nos próximos dias, mas afirmou que os "EUA não podem se retirar da região". "O que prevejo é que continuaremos vendo protestos durante os próximos dias, mas quero reiterar que nossos diplomatas estão em perigo, a cada dia, em muitos desses lugares, mas fazem um trabalho excelente e heroico", disse.

Os EUA, acrescentou o presidente, "não podem se retirar da região, isso comprometeria nossa segurança e, portanto, continuaremos fazendo o que sempre fizemos, ou seja, trabalhar com esses países em temas de segurança nacional e interesse comum".

Na entrevista, concedida após um comício em Golden (Colorado) na campanha para as eleições presidenciais de novembro, Obama destacou também que enviou "uma mensagem muito clara" aos líderes do Oriente Médio para que protejam as sedes diplomáticas dos EUA.

"O que fizemos não foi apenas reforçar a segurança ao redor da área, também enviei uma mensagem muito clara aos líderes da região, dizendo que esperamos que garantam a segurança de nossas embaixadas, que reforcem a segurança de nossos consulados", afirmou. Obama reiterou que espera que os governos da região cooperem com os EUA "plenamente".

"Particularmente - enfatizou - no caso do governo líbio, espero que trabalhem conosco para levar os autores desse crime terrível à justiça", disse, referindo-se ao atentado que matou na terça-feira o embaixador americano em Trípoli, Chris Stevens, na cidade líbia de Benghazi. "Seremos claros na hora de defender os direitos e as liberdades individuais e continuaremos nos assegurando de que nossa presença na região é construtiva", manifestou.

Prisões

O novo primeiro-ministro líbio, Mustafa Abu Shagur, anunciou nesta quinta-feira (13) à AFP um importante avanço na investigação do ataque contra o consulado americano em Benghazi e que, inclusive, foram realizadas algumas prisões.

"Fizemos um importante avanço. Temos nomes e fotos. Foram realizadas prisões e outras estão sendo feitas no momento", declarou Abu Shagur em sua primeira entrevista desde sua eleição como chefe do novo governo de transição.

Confira fotos dos protestos desta quinta-feira

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