Forças do governo da Índia mataram nesta terça-feira (12) pelo menos 13 manifestantes muçulmanos, depois que centenas de pessoas desafiaram um toque de recolher decretado na Caxemira indiana. Esse foi o dia mais sangrento em quase dois meses de agitação na região. Policiais e manifestantes se enfrentaram em meio a tiros bombas de gás lacrimogêneo e lançamento de pedras, enquanto em Nova Délhi, capital da Índia, os políticos tentaram chegar a um consenso em torno de uma solução para a crise que ameaça romper a última tênue linha que une a região predominantemente muçulmana à Índia, majoritariamente hindu.
Apesar da decretação do primeiro toque de recolher total na região nos últimos 18 anos, os muçulmanos tomaram as ruas das cidades da Caxemira para protestar contra o assassinato de um importante líder separatista, o xeque Abdul Aziz, e quatro outras pessoas, que foram mortas ontem. A violência se espalha pela região desde 23 de junho, quando muçulmanos e hindus começaram a fazer manifestações uns contra os outros em relação a uma proposta do governo de ceder terras para um santuário hindu dentro do único Estado muçulmano da Índia.
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