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As forças da Coreia do Sul e dos Estados Unidos reduziram seu alerta defensivo contra a Coreia do Norte, com base em informações de inteligência segundo as quais Pyongyang teria também diminuído o status de prontidão de suas unidades militares na costa oeste, segundo notícia divulgada na sexta-feira (7).

A agência de notícias sul-coreana Yonhap disse que as unidades norte-coreanas, incluindo bases de artilharia que provavelmente participaram do ataque a uma ilha sul-coreana em 23 de novembro, estavam de prontidão especial, mas agora parecem estar realizando operações de rotina.

"Estamos analisando se essas medidas estão ligadas aos gestos conciliadores que estão vindo da Coreia do Norte, acompanhando sua oferta de negociações", disse uma fonte governamental, segundo a Yonhap.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul e um representante do Comando de Forças Combinadas se negaram a confirmar a informação. "Não comentamos sobre questões de inteligência", disse o representante.

No ano passado, as tensões chegaram ao nível mais alto desde a Guerra da Coreia (1950-53), quando um navio da Marinha sul-coreana foi afundado por um ataque de torpedo atribuído por Seul à Coreia do Norte e quando, em novembro, o Norte atacou a ilha de Yeonpyeong.

Os incidentes, e as ameaças de retaliação de ambas as partes, abalaram os mercados financeiros brevemente. Alguns analistas disseram que o risco de um conflito mais amplo se intensificou, mas uma guerra em grande escala ainda é pouco provável.

O chefe de Operações Navais da Coreia do Sul, Kim Sung-chan, disse a jornalistas locais na sexta-feira que as forças sul-coreanas e norte-americanas irão dobrar a escala dos exercícios conjuntos anti-submarinos planejados para este ano, incluindo os previstos para serem feitos em águas próximas da fronteira marítima disputada com a Coreia do Norte, segundo a Yonhap.

Na quarta-feira, a Coreia do Norte pediu negociações incondicionais com o Sul para aliviar as tensões. Seul rejeitou o convite, dizendo tratar-se de "propaganda política" que não leva a sério.

O aumento das tensões elevou as pressões para que seja retomado o diálogo com a Coreia do Norte, mas Seul e Washington rejeitaram as ofertas de Pyongyang e os chamados nesse sentido feitos pela China. A Coreia do Norte abandonou em 2008 as negociações que mantinha com Coreia do Sul, China, Japão, Rússia e EUA para ajuda em troca de desarmamento.

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