Forças de segurança mataram o líder da Al-Qaeda na Arábia Saudita, num tiroteio na cidade sagrada de Medina, horas antes de uma visita do recém-coroado rei Abdullah.
Um comunicado do Ministério do Interior disse que as forças de segurança também mataram três outros extremistas e prenderam pelo menos 10, numa série de incursões na capital, Riad, e em Medina.
Saleh al-Awfi, que assumiu a liderança da Al-Qaeda na Arábia Saudita no ano passado, era um dos poucos foragidos restantes na lista de extremistas mais procurados do país, o maior produtor de petróleo do mundo.
A morte dele é um golpe importante para a organização leal ao terrorista saudita Osama bin Laden. Analistas dizem que, no reino, a organização está enfraquecida, devido a uma campanha de repressão que já dura dois anos.
A emissora estatal de TV disse que Awfi e outro extremista estavam escondidos numa área residencial perto da venerada Mesquita do Profeta, onde está a tumba do profeta Maomé, que o rei Abdullah visitou para orações.
Mais cedo, forças de segurança mataram dois homens armados e prenderam um outro, numa incursão a uma casa, num distrito do Norte de Riad.