Forças sírias mataram ao menos dois manifestantes ao atirarem para dispersar protestos pró-democracia depois das orações desta sexta-feira nas mesquitas, disseram ativistas.

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Citando relatos da rua, eles afirmaram que as mortes ocorreram na província de Homs, palco de algumas das maiores demonstrações contra o presidente Bashar al-Assad e onde tropas e tanques estão posicionados.

Manifestantes também foram confrontados na região tribal de Deir al-Zor, na fronteira com o Iraque, na cidade de Hama e diversos subúrbios de Damasco.

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"Ajudem a Síria. Ela está sangrando", diziam placas carregadas pelos manifestantes no subúrbio pobre de Hajar al-Asswad, segundo imagens feitas por moradores.

Um ativista na província noroeste de Idlib, na fronteira com a Turquia, disse à televisão al-Jazeera que a oposição é contra qualquer intervenção militar. "Mas queremos proteção de qualquer forma para acabar com o massacre", afirmou.

Segundo a Organização das Nações Unidas, 2.700 pessoas foram mortas desde o início da insurgência, enquanto autoridades alegam que 700 policiais e soldados foram assassinados por terroristas e rebeldes.

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