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Ataque a escola judaica na França deixa 4 mortos

Quatro pessoas, um adulto e três crianças, foram assassinadas a tiros na manhã desta segunda-feira (19) em uma escola judaica da cidade de Toulouse, no sul da França, anunciou o procurador Michel Valet

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O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou na escola judia na qual foi registrado um tiroteio nesta segunda-feira em Toulouse, no qual morreram quatro pessoas, três delas crianças, que a França não cederá ao terror e que "o ódio não pode vencer".

"Não devemos ceder diante do terror", declarou no centro escolar o presidente, que ressaltou que "a barbárie e a crueldade não podem vencer, porque a República é muito mais forte".

Sarkozy considerou que os fatos constituem "uma tragédia nacional" e insistiu que "é preciso fazer todo o possível para que o assassino seja preso e pague por seus crimes".

As vítimas são um professor da escola Ozar Hatorah e dois de seus filhos, assim como a filha do diretor. Entre os feridos há um adolescente em estado muito grave.

O presidente francês, que anunciou que nesta terça será feito um minuto de silêncio em todas as escolas do país, ressaltou que "o assassinato não afeta apenas a comunidade judaica, pois todo o país está comovido".

O chefe de Estado constatou a "similaridade" da forma de operar observada no tiroteio com os assassinatos de um militar também em Toulouse no último dia 11 e dos homicídios de outros dois paraquedistas na cidade vizinha de Montauban, ocorridos no dia 15.

Em todos os casos, foi usada munição do mesmo calibre, de 11,43, e o assassino utilizou uma moto de muitas cilindradas.

Sarkozy, que disse que é preciso ter cautela e esperar as conclusões da polícia científica sobre esses vínculos, anunciou que as escolas judaicas e muçulmanas serão alvo de vigilância especial, e que os militares "receberam ordens para agir com prudência".

No entanto, o governante acrescentou que "as escolas devem seguir funcionando" e que os cidadãos que quiserem praticar sua religião "nas sinagogas, nas mesquitas ou nas igrejas, devem seguir fazendo".

No campo judicial, a Promotoria de Paris anunciou que está a cargo da investigação tanto dos assassinatos da escola judia, como das mortes dos três militares em Toulouse e em Montauban.

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