O governo francês voltou atrás em uma lei votada recentemente para elevar o imposto sobre a poupança, em mais uma derrota do presidente François Hollande para tentar reduzir o déficit do país.

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O ministro do Orçamento, Bernard Cazeneuve, disse em entrevista ao semanário Le Journal du Dimanche que o governo fará emendas para desobrigar vários tipos de poupança do aumento proposto no imposto sobre a poupança, votada pelo Parlamento esta semana. "Ouvimos as preocupações e queremos...colocar um fim nisso", disse Cazeneuve.

O ministro disse que planos previdenciários específicos, poupança para aquisições de imóveis e um certo tipo de poupança relacionada a ações de companhias serão excluídos de novo aumento, com a finalidade de proteger os contribuintes menos favorecidos.

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A decisão segue-se a uma onda de críticas quanto à política fiscal do governo, no momento em que o presidente busca equalizar as contas do governo. Nos últimos dias, a tensão aumentou com representantes de certos setores da economia levantando a voz contra várias iniciativas fiscais.

Na sexta-feira, dois dos principais times de futebol francês ameaçaram greve em protesto contra um imposto de 75% a ser pago pelas companhias em nome dos empregados com salário acima de 1 milhão de euros anual. Ontem, trabalhadores do setor agrícola realizaram uma violenta manifestação contra o chamado "imposto-eco", a incidir sobre grandes caminhões de transporte de bens a partir de janeiro de 2014. Fonte: Dow Jones Newswire.