Irã promete colaborar com AIEA
Moscou O Irã quarto maior fornecedor de petróleo do mundo está preparado para continuar colaborando plenamente com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na vigilância de seus programas nucleares, aos quais se opõem os Estados Unidos e alguns governos europeus, disse ontem o embaixador iraniano Asghar Soltanieh. O diplomata fez a declaração em Moscou, sede de uma série de contatos e negociações para fazer frente ao litígio no qual interveio o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) a pedido dos Estados Unidos. A AIEA é subordinada à ONU. "Estamos preparados para dissipar todas as dúvidas sobre o nosso dossiê nuclear", acrescentou.
Iraque começa a formar governo
Bagdá A Aliança Unida Iraquiana (AUI, xiita) apresentou ontem a candidatura de Jawad Al-Malki para o cargo de primeiro-ministro do Iraque no lugar da de Ibrahim al Jaafari, o que representa um passo importante para a formação de um governo de união nacional. O Iraque, assim como a Nigéria, teve queda na produção de petróleo. Os desdobramentos políticos devem ajudar a reanimar o setor. O xeque Hamam Hamudi, membro da coalizão xiita, anunciou ontem a vitória de Al-Malki frente aos demais concorrentes. "Al-Malki obteve seis dos sete votos e venceu Nadim Al-Jaabari, candidato do Partido Islâmico da Virtude", disse.
EUA criticam comércio de armas
Washington O governo dos Estados Unidos, através do secretário de Estado adjunto, Nicholas Burns, pediu ontem a outros países, especialmente à Rússia, que suspendam a venda de armas e de tecnologia ao Irã. "É a hora de os países usarem suas influências contra o Irã", disse Burns. Em dezembro do ano passado, autoridades russas anunciaram a venda de mísseis antiaéreos Tor M-1 a Teerã. "Esperamos que a operação não siga adiante", acrescentou. Altos funcionários russos afirmaram que Moscou vai continuar vendendo mísseis antiaéreos a Teerã.
