Dean gera alerta vermelho no México após destruição no Caribe
Este é o primeiro furacão da temporada no Atlântico Norte e deixou pelo menos nove mortos ao passar por Santa Lúcia, Dominica, República Dominicana, Jamaica e Haiti.
O furacão Dean desapareceu nesta quinta-feira (23) nas montanhas mexicanas após varrer o país e deixar um saldo de ao menos oito mortes e muitos danos materiais.
Na última semana, desde que surgiu no Caribe, o Dean provocou tempestades tropicais e ventos de mais de 250 km/h. Ao todo, matou 25 pessoas em vários países -sendo 9 no Haiti, 4 na Jamaica, 8 no México, 2 na Martinica e 2 na República Dominicana.
A chuva que assola o centro do México provocou inundações e deslizamentos. Em seu último informe, o Centro Nacional dos Furacões americano (NHC) advertia para o risco de "perigosas inundações repentinas e deslizamentos".
A Cidade do México, capital do país, e cerca de 10 estados mexicanos têm sido afetados pela chuva desde quarta-feira, mas os estados em pior situação são Veracruz, Puebla e Hidalgo.
Nesta quinta-feira, duas crianças e seus pais morreram num deslizamento quando andavam em um caminho de Xochitlaxco, no estado de Puebla, onde um homem de 76 anos morreu na véspera no desabamento de sua casa.
Na quarta-feira, duas pessoas morreram na aldeia de Tlahuelompa (na região central do México) num deslizamento de terra que destruiu sua casa, e um homem foi eletrocutado quando tentava consertar seu teto perto de um cabo elétrico em Xalapa (no leste do país).
Rebaixado
Na noite de quarta-feira o furacão Dean foi rebaixado à categoria de tempestade tropical após golpear pela segunda vez o México e baixar seus ventos máximos para 110 km/h.
O olho do furacão com ventos máximos de 160 km/h (categoria 2) tocou a terra nesta quarta-feira perto de Tecolutla, ao leste de Gutiérrez Zamora e a 64 quilômetros ao sul-sudeste de Tuxpan.
Na madrugada de terça-feira, Dean castigou primeiro a península mexicana de Iucatã com ferozes ventos de 260 km/h (categoria 5) e rajadas de até 315 km/h.
O NHC advertiu que o Dean, que foi o terceiro furacão mais intenso da bacia atlântica em tocar a terra desde que os registros são feitos, ainda trará fortes chuvas sobre o México que poderiam causar perigosas inundações e deslizamentos de terra.
Dean foi o primeiro furacão da temporada do Atlântico Norte de 2007 e registrou uma pressão central barométrica de 906 milibares, quando alcançou a categoria 5, com o que se colocou nas primeiras posições dos ciclones mais fortes em tocar a terra.
Ele divide os primeiros lugares junto com um ciclone sem nome que tocou a terra na região de Florida Keys em 1935, com 892 milibares, e "Camille", em 1969, com 909 milibares.
Quanto mais baixa a pressão central de um furacão mais explosivo é seu desenvolvimento.
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