- Dean perde força e Cancún tem até sol na 3ª feira
- Dean perde força no México e cai para categoria 3
- Dean chega ao México com a força do Katrina
- Dean gera alerta vermelho no México após destruição no Caribe
- Sob mira do furacão, brasileiros se preparam para ir para abrigos em Cancún
- Furacão Dean provoca estragos e oito mortes no Caribe
O furacão Dean, que atingiu as costas do México nesta terça-feira (21), perdeu força e foi rebaixado da categoria 2 à categoria 1, segundo o Centro Americano dos Furacões.
O furacão, que deixou pelo menos 11 mortos ao passar pelo Caribe, era de categoria 5 (a mais alta) quando alcançou a província mexicana de Yucatán.
O Dean segue seu caminho para o oeste com ventos de até 140 km/h. Ele deve atingir a baía de Campeche, no Golfo do México, nas próximas horas, e pode ganhar força, acrescentou o Centro Americano de Furacões.
O furacão Dean já havia perdido potência ao chegar na costa mexicana na madrugada desta terça-feira, para alívio dos brasileiros que passam as férias em Cancún - um dos balneários mais famosos do país.
Em entrevista ao portal de notícias G1, por telefone, a brasileira Vanessa González conta que "até saiu um solzinho" na manhã de terça-feira. "Aqui está bem tranqüilo, tem até um solzinho. Durante a madrugada teve vento forte e chuva."
Segundo o relato da brasileira, o momento de maior tensão ocorreu por volta das 3h30 da manhã. "Mas ainda assim foi relativamente tranqüilo, não houve grandes estragos. Alguns hotéis mandaram os hóspedes para os abrigos apenas por precaução."
Medo no México
Os turistas que passam as férias nas praias mexicanas concentraram-se em um hotel que serve de abrigo para 400 pessoas em Playa del Carmen, onde os ventos violentos balançaram as palmeiras. Alguns quartos abrigaram até 12 pessoas.
"Podemos ficar dois ou três dias sem água e eletricidade", disse a italiana Emanuela Beriola, de 41 anos, que estocou carne enlatada, bebidas energéticas e atum.
No México, soldados e policiais patrulham a região turística para garantir o toque de recolher decretado pelo governo estadual.
Em 2005, a península Yucatán foi devastada pelo furacão Wilma, que atingiu Cancún e outras praias, matando sete pessoas e provocando US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 5,2 bilhões) em danos.
A estatal petrolífera do México retirou todos os funcionários de seus 407 poços em Campeche Sound, em perdas de 2,65 milhões de barris por dia.
Em Belize, ex-colônia britânica de 250 mil habitantes, a tempestade levou chuvas fortes. Na Jamaica, onde o furacão passou no fim de semana, estradas estão bloqueadas por árvores caídas e postes de energia. Duas pessoas morreram, segundo a polícia.
Ao todo, 11 pessoas morreram em conseqüência da passagem do furacão. O Haiti foi o mais atingido, com quatro mortes.