Nesta terça-feira (4), ao chegar no continente através de Honduras e Nicarágua, o furacão voltou a ser registrado na categoria 5 pela escala Saffir-Simpson, segundo informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, com sede em Miami.

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Os governos de Honduras e Nicarágua fizeram preparativos para a chegada do ciclone, fortalecendo casas e esvaziando principalmente as cidades litorâneas.

O Félix tinha evoluído de forma extremamente rápida em menos de 24 horas. Passou de uma tempestade tropical a um temido furacão de categoria 5 entre sábado e domingo, antes de ser rebaixado à categoria 4 no final de segunda-feira.

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A previsão é de fortes chuvas no norte da Nicarágua e Honduras, com inundações e deslizamentos de terras. O risco deve se manter conforme o furacão avançar rumo a Guatemala e Belize.

Mais fraco no México

O furacão só começará a se enfraquecer quando entrar totalmente no México.Ao passar pelo Caribe, o furacão Félix provocou fortes chuvas na ilha de Granada, no litoral venezuelano e na península colombiana de La Guajira.

Félix é o segundo furacão da temporada do Atlântico, que começou em 1 de junho e acaba em 30 de novembro. Além dele e do Dean, houve quatro tempestades tropicais que não se transformaram em furacão: Andrea, Barry, Chantal e Erin.

Chuvas

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Estão prognosticados entre 150 e 200 mm de chuvas em Honduras durante a passagem do furacão, o que provocaria a cheia de rios, principalmente na zona do Caribe, e deslizamentos de terra, segundo o SMN. Na noite desta segunda, Félix estava na latitude 14,3º norte, longitude 79,5º oeste, e, aproximadamente, 400 km a leste do Cabo de Gracias a Dios, leste de Honduras.

Na Nicarágua, as autoridades mobilizaram 570 homens do Exército na Região Autônoma do Atlântico Norte (RAAN), que deve ser atingida por fortes chuvas a partir da meia-noite desta segunda-feira.

Além de Nicarágua e Honduras, Felix ameaça praticamente toda a região centro-americana. Na Venezuela, há informações de uma pessoa desaparecida na praia em Puerto Cabello, 120 km ao oeste de Caracas, em meio a fortes ventos e ondas altas.

Já em Belize, as autoridades começaram a evacuar a população das zonas costeiras e ilhas do sul do país.

Em El Salvador, a Defesa Civil decretou o alerta amarelo, mas até o momento não há previsão para evacuações antecipadas.

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Na Costa Rica, a Comissão Nacional de Emergências (CNE) está preparada para evacuar as comunidades mais vulneráveis às intensas chuvas associadas ao furacão, especialmente no litoral Pacífico e no centro do país, que devem ser atingidas a partir da noite desta segunda.