Brasileiros em Cuba estão bem, apesar do furacão
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou, na noite desta segunda-feira (1), que há 150 estudantes brasileiros na Ilha da Juventude, em Cuba, região afetada pela passagem do furacão Gustav entre sábado e domingo (30 e 31/8). Em nota, o Ministério afirmou que eles estão bem.
"Segundo informações obtidas junto a autoridades governamentais cubanas, os estudantes passam bem. O Núcleo de Assistência Consular do Itamaraty em Brasília e a Embaixada do Brasil em Havana continuam acompanhando, com atenção, o assunto para prestar o apoio necessário aos brasileiros eventualmente afetados pelo furacão", relatava a nota.
O G1 entrou em contato com o ministério, mas a assessoria não tinha mais detalhes sobre os estudantes ou a instituição a qual pertencem.
O furacão Gustav chegou à Ilha da Juventude, no sudoeste de Cuba, com categoria 4 e ventos de 230 km/h, informaram as autoridades. Ao chegar aos EUA, nesta segunda-feira, ele perdeu intensidade e caiu para a categoria 1.
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O furacão Gustav perdeu força e caiu para a categoria 1 na escala Saffir-Simpson nesta segunda-feira (1) depois de sua chegada ao estado americano da Louisiana, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
O fenômeno tocou a costa da Louisiana por volta das 12h de Brasília, próximo à cidade de Cocodrie, na Louisiana. A região é o centro da indústria pesqueira do estado.
O centro da tormenta estava cerca de 110 quilômetros distante de Nova Orleans. O furacão deslocava-se a 24 quilômetros por hora.
Cerca de duas horas após a chegada, o furacão seguia rumo a Morgan City, no interior do estado.
Agora, ele está perto das cidades de New Iberia e Lfffayette, com ventos de 145 quilômetros por hora. As fortes ondas provocadas pela tormenta batem nas barragens de Nova Orleans, mas as autoridades acreditam que elas vão resistir à força da água.
Segundo a agência de notícias France Presse, Gustav ainda representa uma ameaça séria às regiões atingidas.
Relatos de cortes na energia elétrica a leste de Nova Orleans começaram a chegar após o início das chuvas.
Alarmado com a chegada do Gustav, o governador da Louisiana, Bobby Jindal, emitiu um alerta de última hora para os moradores que ainda se encontravam na região.
Milhares de pessoas fugiram de Nova Orleans, neste domingo, que se transformou em uma "cidade fantasma". A região foi ainda se recupera do furacão Katrina, que em 2005 deixou 1.500 mortos.
O subdiretor da Agência Federal para a Gestão de Emergências (Fema, em inglês) dos EUA, Harvey Johnson, disse que Gustav será "catastrófico" ao atingir a Louisiana.
Segundo os cálculos da Fema, cerca de 10 mil pessoas decidiram permanecer na área de Nova Orleans.
O subdiretor afirmou que a força de Gustav é tal que provocará inundações, pelo menos parciais, na cidade, que foi devastada há três anos pelo furacão Katrina.
Johnson afirmou que há comida, água, gelo e outros materiais suficientes para abastecer 1 milhão de pessoas nos próximos três dias. Caribe
Em sua passagem pelo Caribe, o Gustav deixou pelo menos 81 pessoas mortas no Haiti, Jamaica e República Dominicana.Na Isla de la Juventud, em Cuba, há muitas pessoas feridas, segundo a agência de notícias Associated Press. Gustav atingiu o país com categoria quatro e ventos de 230 km/h.
Cerca de 250 mil pessoas deixaram suas casas na região. Quando voltaram dos abrigos, os cubanos encontraram casas destruídas, postes no chão e inundações. Nenhuma morte foi reportada.
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