O furacão Ike enfraqueceu e caiu para a categoria 1 (de um máximo de 5) na escala Saffir-Simpson, com ventos máximos sustentados de 130 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

CARREGANDO :)

Apesar disso, a tormenta ainda ameaça Cuba. O governo da ilha ampliou para todo o território nacional nesta segunda-feira (8) o estado de "alerta" por causa do avanço do furacão. A tormenta varre a ilha no sentido leste-oeste, com direção ao Golfo do México.

O alerta de furacão havia sido emitido anteriormente apenas para a capital, Havana.

Publicidade

Com fortes tempestades que destruíram casas e derrubaram árvores em Cuba, Ike perdeu força, mas ainda é uma ameaça.

Ike, que entrou na ilha na noite de domingo (7) por Punta Lucrecia, na província oriental de Holguín, avança paralelo à costa nordeste de Cuba em direção à região central.

Especialistas advertem que Ike pode retomar intensidade ao chegar ao Golfo do México e atingir a cidade norte-americana de Nova Orleans.

Em Cuba, com ventos que chegaram até a 195km/h, Ike provocou chuvas torrenciais e ondas grandes. A rede de TV estatal de Cuba mostrou imagens de ondas de até 7 m atingindo a costa e chegando a prédios de cinco andares na cidade de Baracoa.

Mais de 13 mil turistas, sendo que 9.210 estrangeiros, foram retirados neste domingo no balneário de Varadero, principal polo turístico de Cuba, informou o ministério do Turismo.

Publicidade

Um total de 120 mil pessoas, incluindo os turistas, foram retiradas neste domingo da província ocidental de Matanzas, em cuja península de Hicacos - o ponto mais setentrional de Cuba - se localiza o principal balneário cubano.

As fortes chuvas causadas pelo furacão Ike no Haiti já mataram pelo menos 61 pessoas no país, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (8) pela Defesa Civil.

Veja também
  • Após matar 58, furacão Ike pode ganhar força no Caribe
  • Furacão Ike cai para categoria 3 antes de chegar a Cuba
  • Furacão Ike paralisa produção de petróleo no Golfo do México
  • Cuba agradece ajuda dos EUA por furacão e pede fim do embargo