Hanna provocou estragos e alagamentos no Haiti. Bahamas será o próximo alvo da tempestade tropical, antes dela atingir a costa sudeste dos EUA| Foto: Matthew Marek / Reuters

Ike, um poderoso furacão de categoria 4 na escala de intensidade Saffir-Simpson, perdeu força nesta quinta-feira (4) com a queda da velocidade dos ventos de 230 km/h para 220 km/h, enquanto a tempestade tropical Hanna segue sua trajetória em direção à costa sudeste dos Estados Unidos.

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O Centro Nacional de Furacões americano (NHC, em inglês) que Ike segue em direção às Bahamas, mas que é ele não representa nenhuma ameaça imediata e ainda é cedo demais para dizer se ameaçaria as ilhas do Caribe, a Costa Leste dos EUA ou as áreas norte-americanas de extração de petróleo no Golfo do México.

No entanto, os meteorologistas do NHC, com sede em Miami, advertiram de que as Bahamas e as ilhas Turks e Caicos deveriam "acompanhar o desenvolvimento do sistema meteorológico".

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O olho de Ike, que evoluiu rapidamente em menos de seis horas nesta quarta-feira de uma tempestade tropical para um temível furacão de categoria 4, estava, às 12h, na latitude 23,2 graus norte e na longitude 57 graus oeste 845 quilômetros a nordeste das Pequenas Antilhas.

Naquele momento, Ike se movia em direção a oeste-noroeste com velocidade de translação de 26 km/h e é esperado um giro gradual para o oeste ou oeste-sudoeste nas próximas 48 horas.

Espera-se um certo enfraquecimento adicional do "extremamente perigoso" furacão Ike nas próximas 24 horas, mas os especialistas prevêem que "permanecerá como um poderoso furacão durante os próximos dias".

Enquanto isso, a tempestade tropical Hanna, que avança pelas Bahamas e poderia se transformar em furacão nesta sexta antes de atingir a costa sudeste dos Estados Unidos, apresentou um ligeiro enfraquecimento e possui ventos máximos sustentados de 100 km/h.

Uma tempestade tropical se transforma em furacão de categoria 1 na escala de intensidade Saffir-Simpson, que vai até 5, quando apresenta ventos máximos sustentados de 119 km/h.

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Hanna já deixou pelo menos 90 mortos no Haiti.

Às 12h, o olho de Hanna se encontrava na latitude 24,5 graus norte e na longitude 73,5 graus oeste, 400 quilômetros a leste de Nassau e 1.160 quilômetros a su-sueste de Wilmington, na Carolina do Norte.

O fenômeno se deslocava em direção ao nordeste com velocidade de 19 km/h e espera-se que mantenha essa trajetória nas próximas 24 horas, com giro nesta sexta-feira para o norte, segundo o NHC.

Segundo um provável padrão de trajetória calculado pelo NHC, o olho de Hanna chegará perto do litoral sudeste dos EUA na sexta-feira (5), para atingir provavelmente algum ponto entre a Carolina do Norte e a Carolina do Sul.

Permanece em vigor um aviso de tempestade (passagem do sistema em 24 horas) para as regiões central e noroeste das Bahamas.

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Segue ativo um alerta de furacão (passagem do sistema em 36 horas) desde o norte de Edisto Beach (Carolina do Sul) até a enseada de Ocracoke (Carolina do Norte).

Há um aviso de tempestade desde Edisto Beach em direção ao sul até Altamaha Sound (Geórgia).

Enquanto isso, a tempestade tropical Josephine se enfraqueceu ligeiramente e tem ventos máximos sustentados de 85 km/h.

"Os ventos dos níveis superiores não são favoráveis para que se fortaleça de forma significativa", indicou o NHC.

Josephine se encontra a oeste das ilhas de Cabo Verde, na África, e se desloca em direção ao oeste-noroeste com uma velocidade de translação de 17 km/h.

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Na atual temporada de furacões do Atlântico, que vai de 1º de junho a 30 de novembro, já se formaram dez tempestades tropicais, das quais cinco viraram furacões.