MIAMI, EUA - O furacão Wilma, que perdeu força, mas ainda é uma forte tormenta da categoria 4, provocou retiradas em massa ao se aproximar da Península do Yucatán nesta quinta-feira.

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Na véspera, o Wilma havia se tornado o mais forte furacão da categoria 5 no Atlântico, quando rumava para o Oeste de Cuba e a Península do Yucatán, no México. O densamente povoado sul da Flórida está no caminho previsto do furacão nos próximos dias.

O fenômeno não deverá atingir as instalações de petróleo e gás do golfo do México, mas os laranjais e campos de cana-de-açúcar da Flórida correm risco.

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A velocidade dos ventos do Wilma caiu para 240 km/h por volta das 7h (horário de Brasília) desta quinta-feira, com rajadas mais fortes. A previsão do Centro Nacional de Furacões dos EUAé que o furacão volte a ganhar força nesta quinta-feira.

Há possibilidade de o centro do furacão atingir o norte de Yucatán, perto da ilha de Cozumel, na sexta-feira.

Este é o 21º furacão da temporada de número recorde de tempestades. O Wilma ganhou força nas águas mornas do noroeste caribenho e subiu rapidamente para a categoria 5, a mais alta na escala de intensidade de furacões.

Um avião da Força Aérea dos EUA mediu os ventos do Wilma e registrou 280 km/h na quarta-feira, além de pressão mínima de 882 milibares, o menor valor já identificado na bacia do Atlântico. Os modelos de computador usados para prever a rota do furacão variam muito, mas o diretor do centro de furacões, Max Mayfield, disse que provavelmente atingirá o sul da Flórida com força no sábado ou no domingo. A Flórida foi atingida por quatro furacões no ano passado e neste ano, por Dennis, Katrina e Rita.

Autoridades do Estado advertiram a população do sul a se preparar para a violência do Wilma.

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O governo Bush, criticado pela resposta lenta ao Katrina, em agosto, disse que está trabalhando com autoridades da Flórida para garantir a coordenação dos preparativos para o Wilma.