O número total de tempestades tropicais no Atlântico Norte deve diminuir, mas a quantidade de furacões de categorias mais devastadoras vai dobrar até o fim do século, indica uma projeção. O estudo, realizado por cientistas da Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos EUA (Noaa), estima o efeito do aquecimento global sobre os eventos extremos na região. O tipo de furacão ao que os climatólogos se referem no trabalho são os de categorias 4 e 5, cujos ventos estão acima de 210 km/h. São os eventos devastadores que ocasionalmente castigam as Bahamas, a costa sul dos EUA, o Golfo do México e a ilha de Hispaniola, onde ficam Haiti e República Dominicana. A conclusão, que será apresentada amanhã na revista Science, contraria boa parte dos estudos anteriores, que sugerem redução em todas as ocorrências de furacões. O trabalho tem previsões importantes do ponto de vista de defesa civil, pois 80 milhões de pessoas habitam a região estudada. Além da potencial destruição por vendaval, esses locais podem sofrer com inundações provocadas pelos furacões.
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Coreanos criam robô-empregada que lembra Rosie, dos "Jetsons"
Uma equipe de cientistas sul-coreanos desenvolveu um robô que faz a limpeza da casa, coloca a roupa na máquina de lavar e esquenta a comida no microondas. Esta empregada doméstica de última geração se chama Mahru-z e tem aspecto humano, com uma cabeça rotatória, braços, pernas e seis dedos, além da visão tridimensional, para detectar as tarefas que precisa fazer, explicou Yu Bum-Jae, o chefe do centro de robótica cognitiva do Instituto de Ciência e Tecnologia, falando ao jornal Korea Times.
O instituto levou dois anos desenvolvendo Mahru-Z, que mede 1,3 metro de altura e pesa 55 kg. Yu assegura que este é o robô mais avançado em termos de imitação de movimentos humanos.
Fora as tarefas domésticas, os pesquisadores acham que ele também pode ser utilizado em condições difíceis e perigosas para os seres humanos, mas sua fabricação em série ainda não é viável.