O governo da Georgia pediu aos Estados Unidos que realize o transporte aéreo de tropas georgianas do Iraque de volta ao país para se juntarem aos combates contra os separatistas da Ossétia do Sul, segundo informou uma fonte militar dos EUA. "Foi feito um pedido para dar suporte ao transporte... para tirarmos parte de suas forças (georgianas)", disse essa fonte. O pedido, que foi recebido pelo Departamento de Estado, será avaliado, mas ainda não foi aprovado, acrescentou essa fonte.
O presidente da Georgia, Mikheil Saakashvili, afirmou em discurso transmitido nesta sexta-feira (8) pela televisão que as forças georgianas controlavam toda a província rebelde de Ossétia do Sul, com exceção do vilarejo de Java (ao norte da capital separatista de Tskhinvali), após seu ataque na região. "As forças georgianas estão controlando todo o território de Ossétia do Sul, exceto Java", disse Saakashvili. "Controlamos totalmente Tskhinvali", acrescentou.
Contudo, na seqüência do discurso de Saakashvili declarando a vitória de Georgia, um porta-voz dos separatistas de Ossétia do Sul disse que os rebeles têm o total controle da capital rebelde Tskhinvali em meio aos combates com as forças da Georgia, segundo informou a agência russa Interfax. "Toda a cidade de Tskhinvali é atualmente controlada por unidades das forças de defesa da Ossétia do Sul. O lado georgiano está tentando reconquistar o controle dos subúrbios do sul de Tskhinvali", disse a porta-voz dos separatistas Irina Gagloyeva, segundo a Interfax. As informações são da Dow Jones.
- EUA pedem que Rússia retire tropas do território da Geórgia imediatamente
- UE e Estados Unidos enviam delegação para Geórgia
- Veja a cronologia das relações entre Geórgia e Ossétia do Sul
- Rússia ataca Geórgia após ofensiva contra separatistas da Ossétia do Sul
- Confrontos com rebeldes da Geórgia recomeçam após cessar-fogo
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink