Bengazi
Prioridade do novo primeiro-ministro será conter a violência
A Líbia estava sem líder desde março, quando o então primeiro-ministro Ali Zeidan foi deposto por ter fracassado no manejo de uma crise em que rebeldes na cidade de Bengazi tentavam vender petróleo sem passar pelo governo central. O sucessor de Zeidan, Abdullah al-Thinni, renunciou no mês passado depois que atiradores atacaram a família dele. Caso consiga tomar posse, a prioridade do novo primeiro-ministro, Ahmed Malteeq, será dominar a violência em Bengazi, onde houve confronto na última sexta-feira entre forças paramillitares e militantes islâmicos, matando mais de 70 pessoas.
Conflito
Chefe da defesa área síria morre em combate próximo a Damasco
O chefe da defesa aérea da Síria, general Hussein Ishaq, foi morto durante combate próximo à capital do país, Damasco, sendo um dos poucos oficiais que perderam a vida durante a guerra civil dos últimos três anos.
O general foi morto durante um ataque dos rebeldes à base da defesa aérea ontem, próximo à cidade de Mleiha, disse um oficial em condição de anonimato. O observatório de direitos humanos britânico, baseado na Síria, também confirmou a morte do general Ishaq, acrescentando que o oficial não sobreviveu a ferimentos sofridos no ataque. Mleiha tem sido palco de confrontos nas últimas semanas, com bombardeios das forças aliadas do presidente sírio Bashar al-Assad.
Agência Estado.
Um grupo armado invadiu ontem o parlamento líbio, em Trípoli, e atacou os gabinetes dos legisladores, disse um deputado à agência Reuters.
Segundo o deputado Omar Bushah, o grupo invadiu e incendiou o Congresso Nacional Geral. Há relatos de fumaça saindo do prédio. Os deputados foram obrigados a fugir na hora da invasão.
Nesta semana, o Congresso deveria aprovar o governo formado pelo novo primeiro-ministro, Ahmed Malteeq. A nominata de seus ministros foi entregue ontem ao Congresso, segundo sua assessoria de imprensa.
Segundo a Associated Press, o grupo paramilitar é liderado pelo general aposentado Khalifa Hifter, que comanda uma ofensiva contra milícias islâmicas em Bengazi e afirma não reconhecer a autoridade do parlamento.
"Esse parlamento é quem dá apoio a essas entidades extremistas islâmicas", disse um porta-voz de Hifter à tevê líbia. "O objetivo é prender esses corpos islâmicos que vestem o manto da política."
A agência de notícias estatal Lana disse anteriormente que atiradores haviam fechado as ruas que levam ao Parlamento. Em várias partes de Trípoli se ouvia tiros de munição antiaérea e granadas disparadas por foguetes, mas os alvos não eram claros.
Divisão
O Congresso da Líbia é dividido entre grupos islâmicos e não-islâmicos que discordam sobre a escolha e um novo governo e a realização de novas eleições. Recentemente, as forças islâmicas apoiaram a nomeação do novo primeiro-ministro.
Na prática, na ausência de um governo, quem manda no país são as milícias que ajudaram a derrubar Muamar Kadafi em 2011.
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