O governador do Wisconsin, Scott Walker, que esteve entre os três primeiros na disputa republicana à Casa Branca, deixará a corrida pela nomeação, segundo informaram fontes do partido ao “The New York Times” e à Associated Press.
É esperado que Walker faça o anúncio nas próximas horas. A decisão vem à tona dez dias depois de o ex-governador do Texas Rick Perry ser o primeiro a desistir da corrida de 2016.
O Partido Republicano teve um recorde de pré-candidatos nestas eleições, com 17 nomes. O grande número fez com que emissoras de TV se vissem obrigadas a dividir os debates em dois grupos.
Segundo pessoas próximas a Walker, o orçamento foi o que mais pesou na decisão do governador. Os doadores teriam começado a vacilar diante de sua queda nas pesquisas de opinião.
Entre julho – mês em que anunciou sua pré-candidatura – e agosto, ele chegou a estar entre os três primeiros colocados nas pesquisas, junto ao magnata Donald Trump e ao ex-governador da Flórida Jeb Bush. Atualmente, ele aparecia em 11º na média de sondagens feita pelo site Real Clear Politics, com 1,8% das intenções de voto.
Walker, 47, tentou apelar aos conservadores religiosos e à base republicana mais tradicional, e destacar suas vitórias num Estado que não vota em um candidato republicano à Casa Branca desde 1984.
Contudo, ele foi incapaz de se adaptar à popularidade de Trump ou de se destacar nos dos dois primeiros debates na TV. Walker teve problemas para deixar clara a sua posição sobre várias questões, como a concessão de cidadania a quem nasce nos EUA ou a construção de uma cerca entre os EUA e o Canadá.
Um dos últimos republicanos a entrar na disputa, ele agora retornará ao posto de governador, para cumprir seu mandato até 2018.
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