Governo e governadores opositores na Bolívia ainda não chegaram a um acordo em relação à reforma da Constituição e à autonomia de algumas regiões do país.
Neste domingo, o porta-voz dos governadores de oposição, Mario Cossío, disse que é preciso mais tempo para as negociações. Um funcionário do governo do presidente Evo Morales, por sua vez, afirmou que esta seria um tentativa de frustrar os diálogos, que têm como objetivo acabar com onda de violência que já deixou 15 mortos no país.
Morales adiantou que gostaria de assinar um acordo inicial antes de sua viagem na segunda-feira a Nova York, mas Cossío disse que é preciso dialogar sem pressões.
"O diálogo começou há três dias, precisamos debater outros temas que são vitais para a vida do país. É preciso dar tempo às coisas", disse Cossío.
Para o vice-ministro de Coordenação com os Movimentos Sociais, Sacha Llorentí, os argumentos de Cossío são desculpas para frustrar o diálogo. "O que eles (opositores) querem de verdade é deter o processo de mudanças", disse Llorentí.
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