As forças sírias voltaram nesta terça-feira a bombardear pesadamente a cidade de Homs, disseram ativistas e moradores, depois da morte de pelo menos 95 civis na véspera, como parte de uma ofensiva do governo contra uma onda de protestos que já dura quase um ano.
"O bombardeio está de novo se concentrando em Bab Amro (distrito de Homs). Um médico tentou chegar lá esta manhã, mas ouvi que ele foi ferido", disse à Reuters por telefone via satélite o ativista local Mohammad al Hassan. "Não há eletricidade, e todas as comunicações com o bairro foram interrompidas."
Homs é um dos redutos da oposição ao presidente Bashar al Assad.
O governo sírio diz enfrentar a ação de "terroristas armados" que, com patrocínio estrangeiro, tentam desestabilizar o país. Segundo a ONU, mais de 5.000 pessoas, a maioria civis, já morreram na repressão aos protestos na Síria. É difícil confirmar os relatos do governo e da oposição, já que quase toda a imprensa estrangeira foi expulsa do país.
Nesta terça-feira, o chanceler russo, Sergei Lavrov, deve se reunir em Damasco com o presidente Assad a fim de discutir maneiras de encerrar a crise. No fim de semana, a Rússia vetou uma proposta de resolução do Conselho de Segurança da ONU contra Assad.
A dirigente do grupo oposicionista Conselho Nacional Sírio Catherine al Talli disse que o bombardeio contra Homs tem por objetivo mostrar à Rússia que Assad está no controle e tem condições de governar pelo menos até o final do seu atual mandato, em 2014.
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