Paris - O governo francês reagiu duramente às críticas promovidas pela União Europeia (UE) sobre a política de expulsão de ciganos a seus países de origem, consideradas "inaceitáveis por Paris.
Na véspera, a comissária de Justiça da Comissão Europeia o órgão executivo da UE , Viviane Reding, qualificara as expulsões de "desgraça e estabelecido relação com as perseguições promovidas pelo regime nazista.
Reding prometeu abrir um processo contra a França no bloco alegando que a política viola leis de livre circulação.
Nicolas Sarkozy, segundo relatos de senadores que tiveram reunião com o presidente francês, sugeriu que Luxemburgo, país de Reding, receba os ciganos expulsos de seu país.
O ministro para Assuntos Europeus, Pierre Lellouche, disse que "há limite para a paciência. "Uma passagem de avião de volta para um país da União Europeia não é a mesma coisa que trens da morte e câmaras de gás.
"É inaceitável comparar a situação de hoje com um período trágico de nossa história, afirmou o porta-voz do governo da França, que divulgou nota oficial repudiando os comentários.
Ontem à noite, Reding negou que tivesse tentado traçar um paralelo entre as expulsões e as práticas nazistas da Segunda Guerra. "Ao contrário, defendi, em nome da Comissão Europeia, os princípios e os valores sobre os quais se baseia a UE, disse.
Desde o início do ano, Paris afirma ter desmantelado cerca de mil acampamentos e expulsado 8 mil ciganos.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião