O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ainda não respondeu à oferta do governo Dilma Rousseff para que faça o tratamento do câncer em um hospital brasileiro. A alternativa foi dada pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, em conversa com o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.
Em Brasília, a Embaixada da Venezuela também não se manifestou sobre o convite feito por Patriota a Maduro. Diplomatas que acompanham o assunto informaram que não há decisão sobre o tema. As mensagens mais recentes de Chávez não mencionam a possibilidade de continuar o tratamento aqui no Brasil, nem citam a doença que aflige o presidente venezuelano.
Anteontem (4), Chávez retornou a Caracas depois de ficar 24 dias internado em Havana, Cuba. No dia 10 de junho, o presidente venezuelano foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um abcesso na região pélvica. Em seguida, ele confirmou que estava se tratando de um câncer, mas não há informações oficiais sobre a dimensão da doença.
A última atividade pública de Chávez foi ontem (5) à noite, quando ele participou de cerimônias em comemoração aos 200 anos de independência da Venezuela. Ele assisiu ao concerto da Sinfónica Juvenil Simón Bolívar. Depois, por uma rede social na internet, Chávez disse que estava emocionado com o talento dos jovens.
As celebrações da data na Venezuela foram abertas ontem, quando Chávez comandou os eventos pela TV, enviado mensagens à população. Usando uniforme militar, o venezuelano agradeceu ao povo pelo apoio que teve e disse que vai vencer a batalha contra o câncer.
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