O governo espanhol aprovou ontem seu projeto de orçamento 2013, marcado pela austeridade para reduzir o déficit público, assim como um novo plano de reformas que inclui a criação de uma "autoridade orçamentária independente" para controlar suas contas.
"É um orçamento de tempos de crise, mas precisamente para sair da crise", afirmou a vice-presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaría.
O orçamento é marcado "mais pela redução das despesas (58% do orçamento) do que pela criação de novas receitas" (42%), explicou a vice-presidente.
O governo conservador, que busca economizar 39 bilhões de euros no próximo ano, está comprometido em reduzir seu déficit público para 6,3% do PIB em 2012, depois para 4,5% em 2013.
O novo orçamento preve uma redução média de 12% no gasto dos ministérios, que incluirá o congelamento, pelo terceiro ano consecutivo, do salário dos funcionários e a não substituição dos trabalhadores públicos que se aposentarem.
Também está incluída a alta do Imposto de Valor Agregado (IVA) e de outros tributos, com que Madri pretende arrecadar 15 bilhões de euros. Outros 7 bilhões devem vir de cortes nas Comunidades Autônomas, que gerem os orçamentos de saúde e educação.
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