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A renúncia ocorre um dia após o premiê russo, Vladimir Putin, ter visitado Perm, a cerca de 1.150 quilômetros de Moscou, e criticado duramente as autoridades locais por não fiscalizarem o cumprimento de regras de segurança | Reuters
A renúncia ocorre um dia após o premiê russo, Vladimir Putin, ter visitado Perm, a cerca de 1.150 quilômetros de Moscou, e criticado duramente as autoridades locais por não fiscalizarem o cumprimento de regras de segurança| Foto: Reuters

O governo da região russa onde houve um incêndio em uma casa noturna renunciou na quarta-feira, enquanto o número de mortos na tragédia subiu para 124.

O proprietário da casa noturna, Alexander Titlyanov, morreu nesta quarta-feira de ferimentos relacionados ao fogo e 120 pessoas continuam internadas, disse um porta-voz do governo da região nos Urais.

O incêndio de sexta-feira na cidade russa de Perm foi causado por um show de fogos de artifício dentro do clube, que botou fogo nas paredes, provocando um correria entre os frequentadores, que tentavam escapar da fumaça tóxica através de uma estreita porta.

"Em relação ao trágico evento de 5 de dezembro, o governo da região de Perm decidiu renunciar", afirmou o comunicado do gabinete do governador.

A renúncia ocorre um dia após o premiê russo, Vladimir Putin, ter visitado Perm, a cerca de 1.150 quilômetros de Moscou, e criticado duramente as autoridades locais por não fiscalizarem o cumprimento de regras de segurança.

A casa noturna tinha licença para receber apenas 50 pessoas e as saídas de emergência estavam bloqueadas pela gerência, disse o governador Oleg Chirkunov nesta quarta-feira em entrevista ao jornal Izvestia.

A maioria dos feridos, entre 20 e 30 anos, tem ferimentos em mais da metade dos corpos e alguns respiram com ajuda de aparelhos. Autoridades afirmaram que muitos precisarão de cirurgias plásticas faciais.

Mais de 15.000 pessoas morrem todos os anos na Rússia vítimas de incêndio e várias autoridades reconhecem que as inspeções são geralmente usadas para exigir o pagamento de propinas de empresários ao invés de verificar o cumprimento de normas de segurança.

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