O governo da Ucrânia negou nesta segunda-feira (2) que planeje implantar o estado de exceção no país devido aos protestos da oposição e os violentos enfrentamentos que ocorreram no domingo (1º) em Kiev e que deixaram quase 200 feridos hospitalizados, entre policiais e manifestantes.
"As autoridades não pensam em decretar o estado de exceção no país", disse à agência Interfax o porta-voz do Gabinete dos Ministros, Vitali Lukianenko.
No início da manhã de hoje os opositores bloquearam todos os acessos à sede do governo ucraniano, por isso os funcionários não puderam chegar em seus postos de trabalho.
Lukianenko não informou se o primeiro-ministro, Nikolai Azarov, cujo cargo está sendo pedido pelos opositores, conseguiu chegar ao seu gabinete.
Milhares de manifestantes passaram a noite na Praça da Independência, onde levantaram barricadas para impedir uma eventual tentativa de despejo da polícia.
Segundo a prefeitura de Kiev, um total de 190 pessoas foram hospitalizadas após os violentos enfrentamentos registrados ontem junto ao complexo de edifícios governamentais.
A oposição denunciou que os ataques foram realizados por grupos de provocadores para dar pretexto às autoridades para reprimir os protestos pacíficas, que reuniram ontem até meio milhão de pessoas no centro de Kiev.
A concentração de domingo foi o maior ato desde que eclodiram os protestos pela decisão do governo ucraniano de renunciar à assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia.
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