A bandeira dos confederados: associação ao racismo| Foto: BRIAN SNYDER/REUTERS

Uma das maiores empresas de confecção de bandeiras dos Estados Unidos declarou nesta terça-feira (23) que irá parar de fabricar e vender bandeiras dos confederados após o ataque da semana passada contra fiéis negros em uma igreja de Charleston, na Carolina do Sul.

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O vice-presidente de vendas da empresa Valley Forge Flag, Reggie VandenBosch, disse que a companhia, sediada no estado da Pensilvânia, tomou a decisão em meio à polêmica sobre a bandeira dos confederados, que atualmente tremula na sede do governo da Carolina do Sul, na cidade de Columbia.

Embora alguns a vejam como um lembrete do passado nobre do estado em desafio à autoridade federal, muitos outros a enxergam como uma homenagem vergonhosa a uma época durante a qual possuir escravos era legal.

“Esperamos que esta decisão mostre nosso apoio a todos aqueles afetados pelos eventos recentes em Charleston e, ainda que de maneira tímida, ajude a incentivar a união e a tolerância raciais em nosso país”, afirmou a Valley Forge Flag em comunicado.

A empresa de 133 anos vende milhões de bandeiras todos os anos, declarou VandenBosch, acrescentando que a bandeira dos confederados representa somente uma pequena fatia dos negócios.