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O governo da Grécia considera um plano econômico para impor ainda mais medidas de rigor fiscal em troca de um segundo resgate, que será financiado, em parte, por contribuintes europeus que ainda não sabem qual será o custo total da ajuda.

Na segunda-feira (6), o governo fará um debate informal sobre o plano de médio prazo, disse o gabinete do primeiro-ministro George Papandreou neste domingo (5).

Papandreou apresentará o plano --que também promete uma nova agência de privatização para acelerar a venda de ativos estatais-- ao conselho político de seu Partido Socialista (PASOK) na terça-feira, antes que o gabinete o aprove, na quarta-feira, e o submeta ao Parlamento.

O ministro grego do Interior, Yannis Ragousis, alertou aos céticos dentro do partido governista que eles correm o risco de empurrar a Grécia para um abismo se resistirem às tentativas para aprovar o plano, que foi acertado na sexta-feira com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Poucos detalhes sobre o novo resgate trienal ou o plano de médio prazo de Atenas foram anunciados oficialmente. Mas as consequências devem ir muito além das fronteiras gregas, quando os cidadãos de outros países da zona do euro descobrirem quanto terão de pagar para socorrer a Grécia.

A revista alemã Der Spiegel noticiou que o pacote de emergência pode chegar a mais de 100 bilhões de euros se Atenas ainda precisar de ajuda externa em 2013 e 2014.

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