O líder do pequeno partido esquerdista grego Esquerda Democrática, Fotis Kouvelis, disse nesta sexta-feira que não se juntará aos conservadores e socialistas para formar um governo de coalizão se a aliança não incluir também a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), que ficou em segundo lugar nas eleições parlamentares do último domingo. O partido de Kouvelis conquistou 19 assentos no Parlamento.
Nos últimos dias, o líder do Syriza, Alexi Tsipras, tem se recusado a integrar qualquer governo de união que não rejeite os termos de austeridade dos pacotes de ajuda concedidos à Grécia.
O Nova Democracia e o Partido Socialista (Pasok), que ficaram em primeiro e terceiro nas eleições do fim de semana, vêm alertando que as exigências de Tspiras forçariam a saída da Grécia da zona do euro.
Se os líderes gregos não chegarem a um acordo de coalizão, a Grécia terá de realizar novas eleições no próximo mês.
Apesar da postura de Kouvelis, o líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, disse hoje que ambos concordam que a Grécia deveria continuar usando o euro e que as duras reformas e metas exigidas como parte dos pacotes de ajuda precisam ser renegociadas.
"A proposta de Kouvelis tem relação com nossa proposta. Ele aceita que é necessário assegurar o futuro do país no euro e ele como nós, propõe renegociar o memorando...desta forma, neste ponto existe um acordo básico", disse Samaras, durante encontro de grupo parlamentar. "Estamos lutando para que haja um governo, ainda há esperança disso." As informações são da Associated Press e Dow Jones.
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