Um grupo iraquiano ligado à Al Qaeda disse nesta segunda-feira que tinha a custódia de 14 autoridades de forças de segurança do Iraque e ameaçou matá-los em três dias se o governo não cedesse às suas exigências.
"O Estado Islâmico no Iraque dá ao governo de Nouri al-Maliki (primeiro-ministro) 72 horas para responder a estas exigências, ou então a vontade de Deus será implementada contra eles", disse o grupo em um comunicado divulgado na Internet.
O grupo militante sunita também divulgou, em um website usado por insurgentes iraquianos e outros grupos militantes islâmicos, um vídeo mostrando os homens capturados vestindo uniformes.
O grupo, que já matou vários reféns no passado, exigiu a libertação de todos os sunitas, homens e mulheres, presos pelo Ministério do Interior e a entrega de autoridades que, segundo a organização, estariam envolvidas em atrocidades cometidas contra sunitas na cidade de Tal Afar, norte do país.
Eles também pedem ao governo xiita a entrega de autoridades envolvidas no suposto estupro de Sabreen Janabi, uma mulher sunita.
Janabi alegou ter sido estuprada por oficiais da força policial, dominada por membros da maioria xiita do país. O governo rebate dizendo que registros médicos mostram que ela não foi violentada.
Em março, os corpos de 14 policiais baseados em Diyala foram sequestrados pelo grupo foram encontrados baleados na cabeça. O grupo afirmou ter matado os policiais após o governo ter ignorado exigências semelhantes.
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