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Vazamento

Guarda Costeira dos EUA vê menos ameaça do petróleo na costa

A mancha de petróleo do imenso vazamento no Golfo do México se partiu em partes menores e, apesar de serem potencialmente catastróficas, podem reduzir a ameaça para a costa marítima, disse nesta sexta-feira o almirante da Guarda Costeira dos EUA Thad Allen.

"A natureza da mancha mudou de certa forma, está desagregada em manchas menores de petróleo", disse Allen, que está comandando os esforços de contenção para o que poderia ser o pior caso de vazamento de petróleo na história dos EUA.

"Não é um vazamento monolítico, estamos lidando com o petróleo onde está", disse Allen.

Por enquanto, o petróleo fino na superfície "brilha" e glóbulos e bolas de piche afetaram principalmente a parte da linha costeira de Louisiana. Bolas de piche também chegaram à costa da Ilha de Dauphin, no Alabama.

Allen disse que, apesar do desafio de lidar com a repartição da mancha de petróleo em segmentos diferentes, "isso pode estar a nosso favor, porque se tiver impacto na costa, não será a mancha inteira, apenas uma parte dela", disse ele.

Pressionado sobre os frequentes relatórios de cientistas demonstrando que a quantidade de petróleo vazando de uma ruptura de um poço submarino da empresa BP é muito maior do que o estimado originalmente, Allen respondeu: "Estamos enfrentando isso como se fosse um vazamento muito maior."

"Eu acho que existe o potencial de ser catastrófico, e precisamos planejar de acordo", disse ele.

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