Os soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos que serão deslocados para a fronteira com o México em junho estarão armados, mas não poderão deter os imigrantes sem documentos, disse, nesta quarta-feira, o subsecretário de Defesa de Defensa Interna, Paul McHale.
Durante uma audiência com o Comitê de Serviços Armados da Câmara de Representantes, McHale detalhou as ações de apoio que a guarda fará para vigiar a fronteira.
De acordo com McHale, os seis mil soldados serão enviados durante um período de até dois anos, de acordo com a rotina do treinamento militar.
A guarda poderá fazer a vigilância aérea, com apoio de aviões não tripulados e equipamentos de alta tecnologia, a construção de caminhos e barreiras, revista de veículos e análise de dados de inteligência.
- As ações policiais ao longo da fronteira permanecerão nas mãos das autoridades civis. Os integrantes da Guarda Nacional não estarão diretamente envolvidos com a detenção, prisão ou segurança dos imigrantes sem documentos - assegurou.
Os soldados da Guarda Nacional, normalmente, andam armados, mas, neste caso, há uma preocupação de que eles podem reagir em certas ocasiões. Por isso, McHale garantiu aos integrantes do Congresso que as armas só serão usadas para "auto-proteção" e de acordo com as normas estabelecidas pelo Pentágono para o uso das forças.
O Senado dos Estados Unidos aprovou na segunda-feira o deslocamento de tropas da Guarda Nacional para ajudar a deter a imigração ilegal na fronteira com o México.
A emenda, que foi aprovada com facilidade por 83 votos a favor e dez contra, estabelece que os soldados da Guarda Nacional não participarão da prisão de estrangeiros sem documentos.
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