O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, admitiu nesta sexta-feira (5) que a guerra no Iraque foi mais longa e mais cara do que seu governo esperava inicialmente. Mas ele defendeu a invasão liderada pelos Estados Unidos, afirmando que o mundo não poderia arriscar e pagar para ver o poder de Saddam Hussein. As declarações foram feitas durante o Fórum Saban, uma reunião sobre políticas para o Oriente Médio patrocinada pelo Instituto Brooking.
Bush afirmou que ocorreram alguns progressos nas políticas para o Oriente Médio e destacou sua visão sobre o que o presidente eleito Barack Obama irá herdar de sua administração. O presidente dos Estados Unidos disse que o terrorismo patrocinado pelo Estado continua a desestabilizar a região, as pessoas continuam a viver sob opressão, as reformas políticas e econômicas estão avançando "aos trancos e barrancos" e o enriquecimento de urânio pelo Irã ainda é uma ameaça à paz.
Bush disse que, apesar do fato de Saddam não ter tido ligação com os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, a decisão de derrubá-lo não pode ser vista fora do contexto dos ataques.
"Num mundo onde terroristas armados apenas com estiletes conseguiram matar quase 3 mil pessoas, os Estados Unidos tiveram de decidir se poderíamos tolerar um inimigo que agia deliberadamente, que apoiava o terrorismo e que agências de inteligência ao redor do mundo acreditavam ter armas de destruição em massa", disse Bush, referindo-se a relatórios de inteligência que, posteriormente, provaram-se falsos. As informações são da Associated Press.
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