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O presidente haitiano, René Préval, fez na segunda-feira um apelo para que os doadores internacionais foquem não só na ajuda imediata ao país por causa do terremoto, mas também no desenvolvimento de longo prazo para a nação mais pobre das Américas.

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"Não podemos apenas curar as feridas do terremoto, precisamos desenvolver a economia, a agricultura, a educação e a saúde, e reforçar as instituições democráticas", disse Préval a representantes de governos estrangeiros e instituições financeiras internacionais durante uma conferência preliminar de doadores na vizinha República Dominicana.

"O Haiti já estava em situação difícil", disse Préval, referindo-se a antes do terremoto de magnitude 7 que devastou Porto Príncipe na semana passada.

As autoridades estimam que até 200 mil pessoas tenham morrido na tragédia, e que três quartos da capital terão de ser reconstruídos.

O Haiti enfrenta há décadas turbulências e conflitos políticos, além da miséria e de desastres naturais como inundações e deslizamentos.

Os Estados Unidos e a ONU, esta sob comando do Brasil, lideram a enorme operação humanitária para as vítimas do terremoto, e os doadores internacionais preparam mais reuniões em janeiro e fevereiro para coordenar a assistência financeira ao país caribenho.

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