A polícia do Hamas cercou uma casa na Faixa de Gaza onde estariam militantes inspirados pela Al-Qaeda envolvidos no homicídio de um ativista italiano. Houve troca de tiros e os suspeitos se recusaram a se render, informou um funcionário do governo. Não há informações sobre mortos até o momento.
O cerco é parte de uma caçada do Hamas aos responsáveis pelo assassinato de Vittorio Arrigoni, encontrado na sexta-feira, um dia após ser sequestrado e após um vídeo divulgado na internet mostrá-lo sendo agredido enquanto estava vendado.
As forças do Hamas cercaram uma residência em Gaza, pedindo que os homens dentro do local se rendessem. Os suspeitos dispararam, iniciando um tiroteio, disse o funcionário. O Hamas invadiu o local, prendendo o proprietário da casa e seus dois filhos. Cinco policiais ficaram feridos e uma menina foi vítima de uma bala perdida na perna.
A confusão durou horas, inclusive com apelos de parentes dos homens armados dentro da casa e de um pregador salafista para que eles se rendessem. Segundo o Hamas, porém, a tentativa de mediação não funcionou e o tiroteio recomeçou. O grupo disse que havia três suspeitos na casa.
O homicídio de Arrigoni foi o primeiro de um estrangeiro na Faixa de Gaza desde que o Hamas assumiu o controle do território em 2007. Grupos radicais e ultraconservadores em Gaza, membros da seita salafista, tornaram-se um problema para o Hamas. Alguns deles são suspeitos de vários ataques contra lan houses e lojas de música em Gaza, pois veem esses locais como contrários a seus valores rígidos do Islamismo. As informações são da Associated Press.
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