O grupo xiita libanês Hezbollah condenou nesta sexta-feira o atentado com carro-bomba cometido no centro de Beirute e que deixou pelo menos cinco mortos e mais de 50 feridos, informou o grupo em um comunicado, que classificou a ação de "crime atroz".
Hezbollah afirmou que o crime tem como objetivo "sabotar a estabilidade e a união nacional e só beneficia os inimigos do Líbano".
O grupo pediu que os libaneses atuem com "racionalidade e sabedoria para enfrentar as ameaças que pesam sobre o país", e que as forças de segurança e a justiça "aumentem seus esforços para encontrar os responsáveis".
Minutos antes do grupo xiita publicar seu comunicado, o ex-primeiro-ministro libanês Saad Hariri acusou o Hezbollah de estar por trás do ataque.
"Os que mataram Chatah são os mesmos que mataram Rafik Hariri", disse nas redes sociais o antigo líder em referência aos cinco membros do Hezbollah acusados de assassinar seu pai em 2005.
Por enquanto, o primeiro-ministro em fim de mandato, Najib Mikati, não acusou oficialmente ninguém pelo atentado e se limitou a condená-lo: "estes atos de violência conduzirão a mais tragédias e caos no Líbano".
Nos últimos meses foram registrados vários atentados terroristas no Líbano, que deixaram dezenas de mortos, contra as forças de segurança e posições do Hezbollah,
A segurança se deteriorou no país desde o início da crise síria, em março de 2011, com um aumento dos enfrentamentos sectários, assassinatos e sequestros.
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