O presidente da França, François Hollande, realizou nesta quinta-feira uma reunião de crise com os membros de seu Governo diretamente envolvidos na gestão do atentado de ontem contra a revista "Charlie Hebdo", antes de receber seu antecessor, o conservador Nicolas Sarkozy.

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Ao término da reunião de crise do Executivo, o primeiro-ministro, Manuel Valls, explicou em declaração que examinaram o dispositivo "para deter os indivíduos que cometeram" o ataque terrorista.

Referiram-se, em particular, à procura dos principais suspeitos, os irmãos Chérif e Said Kouachi, cujas fotos foram divulgadas pela Polícia na noite passada junto à de um terceiro, Mourad Hamyd, que se entregou em uma delegacia da cidade de Charleville Mézières (nordeste da França) ao saber que estava sendo procurado.

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Valls tinha assinalado no começo da manhã que durante a noite foram realizadas "várias" detenções vinculadas com a investigação, que algumas fontes cifraram então em sete, relacionadas com o entorno dos irmãos Kouachi.

Um deles perdeu sua carteira de identidade no carro com o qual fugiram da sede da "Charlie Hebdo", e que tiveram que abandonar alguns minutos mais tarde ao sofrerem um acidente de trânsito a nordeste de Paris.

No gabinete de crise, além de Hollande e Valls, estiveram as titulares de Interior, Bernard Cazeneuve; Exteriores, Laurent Fabius; Defesa, Jean-Yves Le Drian; Justiça, Christiane Taubira; e Cultura, Fleur Péllerin.

O primeiro-ministro não deu novos detalhes sobre a perseguição dos supostos autores e pediu "responsabilidade" à imprensa nas informações que divulga porque algumas "podem prejudicar o trabalho das forças da ordem".

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